Maranello na frente do combate

À semelhança do que se passou há um mês, durante o Internacional Open Masters, os chassis Maranello comportaram-se maravilhosamente sobre o circuito italiano de Lonato, durante a 3ª prova da WSK. Pole position, vitórias nas mangas de qualificação e melhores voltas, encadearam-se nas três categorias, KF1, KF2 et KF3, ao ponto de lamentar os numerosos casos de corrida, que impediram frequentemente os pilotos Maranello de conseguir os melhores resultados.

Ao volante do seu Maranello-Maxter, em KF1, Davide Fore mostrou-se particularmente rápido em Lonato, conseguindo mesmo assinalar a melhor volta da final. Mas, como já tinha acontecido uma semana antes no Campeonato da Europa em Angerville, o Italiano foi vítima de problemas, obrigando-o novamente a uma corrida espectacular, marcada por uma incrível subida da 29ª à 6ª posição, ou seja, uma recuperação de 23 lugares ! “O fim de semana começou muito bem, com excelentes tempos nos treinos livres e o acesso à Super Pole, que junta os dez pilotos mais rápidos dos treinos cronometrados, comentou Davide. Infelizmente, o azar bateu-me à porta mais uma vez, primeiro numa manga, depois na pré-final. Sinto uma grande mágoa quando vejo a recuperação que consegui na final e os tempos que realizei. Maxter fez um excelente trabalho, o meu chassi Maranello estava super eficaz e tenho a certeza que tinha a capacidade para lutar pela vitória. Espero que as coisa mudem rapidamente, pois a equipa merece”.

Piloto da equipa Gandolfi Racing, Federico Scionti levou o seu conjunto Maranello-TM à pole position em KF2, mesmo na frente da Maranello-Parilla de “Giaguaro Nero”. “Isto prova que o chassi é eficaz, sejam qual fôr a equipa e o motor”, constatava-se do lado da equipa com as cores vermelho e dourado. Nas mangas de qualificação, os dois pilotos confirmavam a sua rapidez com, duas vitórias e uma melhor volta para Scionti, e uma vitória e duas melhores voltas para o “jaguar preto”. Com três 2ºs lugares e uma melhor volta, o Britânico James Thorp também causava boa impressão. Só que, competitividade nem sempre rima com sucesso ! Assim, Scionti vai abandonar desde a partida da pré-final, devido a um acidente e “Giaguaro Nero” será penalizado com dez segundos na final, depois de ter feito a melhor volta da pré-final. O mais rápido da final, continuava a ser um piloto da Maranello, na pessoa de Thorp, regressado brilhantemente à 6ª posição.

À semelhança da fase final da KF2, o chassi Maranello era o melhor representado na grelha de partida para a final da KF3. E como na KF2, o resultado era visível, com as melhores voltas assinadas pelo Italiano Kevin Ceccon, o Russo Zimin Maxim ou o Finlandês Aaro Vainio e excelentes tempos nos treinos livres, realizados por Kevin Giovesi ou David Manuel Da Luz. Vencedor de duas mangas de qualificação, depois 6º, tanto na pré-final como na final, Ceccon conseguiu o melhor resultado da equipa Maranello, dizimada pelos acidentes. É pena…

“É sempre frustrante, de ver que os esforços da equipa não são recompensados como merecem. Muitos dos nossos pilotos classificaram-se para a fase final e a sua rapidez não deixou nada a desejar à dos pilotos do top 3, seja em KF1, KF2 ou KF3. Mas é preciso aceitar a dura lei da competição…”