Ragues, imbatível filho de Zeus e de Posídon

O trovão brame no momento em que os KZ2 se colocam na grelha de partida para a final. A ameaça de chuva é bem real com grandes nuvens cinzentas que se aproximam. Decididamente este GPO de Ostricourt não é pobre em suspense.

E efectivamente, as primeiras gotas caem ao mesmo tempo que o barulho dos motores para a volta de formação, quando todos os pilotos estão em slicks. É o dilúvio e a partida é adida, os karts regressam ao parque. A partida dá-se 30 minutos mais tarde sobre uma pista encharcada, mas com os karts equipados para a chuva. Pierre Ragues (Sodi/TM) continua o seu festival ao passar para o comando, na frente de Christophe Benoit (Birel/TM) e Paul David. Anthony Abbasse (Sodi/Maxter) perde bastante tempo devido a um kart atravessado, ele aparece em 22º. Um surpreendente Yan Pesce (Energy/TM) ocupa a 4ª posição, tendo nos seus calcanhares Amos Méchoulam (Tony Kart/Vortex). Abbasse (Sodi/Maxter) chega finalmente ao top 10.

Enquanto a chuva aumenta, Benoit reduz a distância com Ragues, no nevoeiro levantado pelos KZ2, sempre no limite do aquaplaning. Estes dois pilotos distanciaram-se de mais de 10” dos seus perseguidores comandados por Méchoulam depois do abandono de David. Depois é Cédric Goudant (Tony Kart/TM) quem recupera o 3º lugar, no seguimento de uma figura acrobática de Méchoulam. Abbasse encontra-se neste momento na sua esteira (é o que se pode dizer, com toda a água que há na pista…).

Pierre Ragues merece totalmente a sua vitória, entre trovão e dilúvio, e Christophe Benoit o seu 2º lugar. Goudant resiste até ao fim e sobe ao 3º degrau do pódio, na frente de Abbasse.

Na sequência de um problema técnico, o live timing dos cronometrados esteve indisponível durante toda esta final e o resumo de Kartcom foi um pouco perturbado.

Info Kartcom / © Fotografia KSP